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domingo, 12 de setembro de 2010

Pode um ateu crer no mundo espiritual?

Pergunta estranha, mas é possível uma resposta interessante.
Sabemos que o ateu é aquela pessoa que nega a existência de qualquer divindade, ou seja, um ímpio segundo a Bíblia. Esta pessoa não acredita na existência de Deus, propondo a origem do universo como pura obra do acaso.
Dizem-nos a obra de Allan Kardec que o ser humano é portador de um elemento etéreo para os nossos sentidos, mas plenamente perceptível aos espíritos: o perispírito, sendo este constituído de uma matéria quintessenciada ou fluídica, mas não deixa de ser matéria.
Ora, sendo assim, um ateu ao chegar ao plano espiritual, após seu desencarne, poderá muito bem aceitar o novo plano que está inserido, sendo este local sujeito às dimensões conhecidas no campo material: altura, largura e profundidade. Logicamente seu despertar será muito mais complexo e demorado se compararmos com uma pessoa que tenha adquirido conhecimento do mundo espiritual antes do seu desencarne.
Pode então um ateu aceitar o mundo dos espíritos, mas também definir sua origem como obra do acaso, tal qual considera o mundo material. Pois não encontrará um Deus, nos moldes que cabem em sua imaginação, pelo simples fato de estar desencarnado.
Pois bem, avaliando este ponto de vista, vemos na Doutrina Espírita o importante tripé de seu caráter: científico, filosófico e religioso. Kardec, através da instrução dos espíritos, expõem o mundo espiritual totalmente em consórcio com a inteligência suprema: Deus. Tão importante na obra codificada, que trata-se da primeira pergunta da primeira obra de sua codificação em O Livro do Espíritos: O que é Deus?
Não basta se ater aos fenômenos, nem mesmo às divagações filosóficas improfícuas sem antes observarmos o fundo moral do conhecimento espírita.
Buscai primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, que todas essas coisas vos serão dadas de acréscimo  Mateus VI, 24-34; Lucas XII, 22-32

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