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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Psicografia – Receita de Luz

100 gramas de caridade
2 ovos de amor
300 gramas de paz
50 miligramas de luz divina
1 tonelada de paciência
Juntar todos ingredientes em uma panela untada de Caridade
Prepara a mesa do teu lar
Espere por alguns minutos com a massa ao forno do amor
Pronto! Prato feito para receber Jesus no lar.
Pai João de Angola

sábado, 21 de agosto de 2010

21º Bienal do Livro em São Paulo - 2010


Robson e Marcelo
Foi na sexta feira (20/08/10) na Bienal do Livro em São Paulo, onde nos encontramos com o médium e terapeuta mineiro Robson Pinheiro que publicou, dentre diversas obras, o livro Tambores de Angola pelo espírito Pai João de Aruanda e a trilogia “Legião” através do espírito Ângelo Inácio. Nesta oportunidade podemos falar brevemente sobre as diversas críticas e posicionamentos do público sobre a obra publicada através da editora Casa dos Espíritos.

Também visitamos o stand da FEB (Federação Espírita Brasileira) que neste ano homenagearam os 100 anos do querido Chico Xavier. O espaço foi montado com muito bom gosto, permitindo aos visitantes um local moderno, dividido em vários ambientes.

Também tivemos a grata oportunidade de conhecer parte da equipe da Rádio Boa Nova (www.radioboanova.com.br), que tem como características a divulgação da Doutrina Espírita e assuntos espirituais. Encontrei-me com o locutor Claudio Palermo que nos recebeu com muita atenção e carinho, onde também, tivemos a oportunidade de conceder uma entrevista falando sobre a minha impressão da rádio, a qual, sou assíduo ouvinte (através da Internet)  e também divulgador voluntário.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Caminhos...


Há tempo para caminhar, há tempo para descansar e tempo para aprender.

Por mais que achemos estranhos, os caminhos existem somente para ser percorridos, porém, nenhuma das estradas que percorremos é eterna, somente a estrada da vida.

É necessário que saibamos compreender cada momento e cada caminho; aceitá-los é ser sábio, contrariá-los é ser insano.

Nesses caminhos fazemos amigos, como também desafetos, taí um bom motivo de viver o tempo de aprender, é vital tornarmos sábios para apenas cultivar amigos.

Não é possível viajar sem se despedir. Em cada partida deixamos algumas lágrimas, mas também esperanças de reencontros, quem sabe (?), em condições melhores.

É preciso aprender, é necessária a metamorfose, pois sem ela a lagarta mofa, morre, se esvai. Não que tenhamos as necessidades das borboletas, mas temos o dever de brilhar, renascer e mostrar para Deus que valeu a pena ter nos criado.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Luz Humana

Disse-nos o Cristo: "brilhe vossa luz"
Cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, atestam, conforme artigo publicado na revista científica Plos One, que o corpo humano, literalmente, brilha, especialmente, a área do cérebro (núcleo da vida mental), que emite luz visível em pequenas quantidades e que variam durante o dia. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que o organismo emite luz visível, mil vezes menos intensa do que podemos perceber a olho nu.

Na realidade, praticamente, todos os seres vivos emitem uma luz muito fraca, que pode ser um subproduto de reações bioquímicas, dizem os estudiosos. Quando algumas reações químicas exotérmicas ocorrem, a parte da energia liberada se transforma em energia luminosa. O emissor de luz se mantém frio, à temperatura do meio onde se encontra. 

Esse fenômeno é denominado luminescência química. Vejamos um exemplo: no Verão, na floresta, durante a noite, é possível ver um curioso inseto - o pirilampo (vaga-lume). O seu corpo irradia uma intensa luz esverdeada. Essa luminosidade não queima os dedos, se apanharmos um vaga-lume. A mancha luminosa que se encontra no dorso do pirilampo tem, praticamente, a mesma temperatura que o ar à sua volta. A propriedade de se iluminarem é encontrada, também, em outros organismos vivos, a exemplo das bactérias, dos insetos e muitos peixes, que existem a grandes profundidades, onde a luz solar não alcança. Em tempo de progresso sustentável do planeta, lamentavelmente, até agora, não foi possível construir emissores econômicos da luz, baseados nos princípios da luminescência química.

Há um grupo de pesquisadores brasileiros que conseguiu entender como determinadas enzimas podem adquirir bioluminescência, ou a emissão de luz visível por organismos vivos. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Photochemical & Photobiological Sciences, em artigo que traz informações inéditas sobre a estrutura e funções dessas enzimas luminescentes.

Sobre a luz humana, "descoberta" pelos japoneses, ela difere da radiação infravermelha (que é uma forma de luz invisível - que vem o calor do corpo). Os cientistas nipônicos trabalharam com câmeras muito sensíveis, capazes de detectar um único fóton (partícula elementar mediadora da força eletromagnética). Cinco voluntários sadios, do sexo masculino, foram colocados em frente às câmeras e em quartos, completamente, escuros. A exposição foi realizada de três em três horas, durante 20 minutos - das 10 às 22 horas - por três dias. No estudo, verificou-se o fato curioso, como dissemos acima: na região do cérebro, o brilho era mais intenso do que no resto do corpo.

Em verdade, o sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos emitem luminescência particular, e, justapondo-se ao cérebro, a mente surge como esfera de luz característica e oferece, a cada pessoa, determinado potencial de radiação. O pensamento, que é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, é tão mensurável como o fóton que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com velocidade determinada, consoante explica o Espírito André Luiz. Os cientistas Niels Bohr, Max Planck e Albert Einstein erigiram novas e grandiosas concepções de irradiação da luz. 

O veículo carnal, a partir desses três expoentes da ciência, não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência, ou seja, cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria.

O tema nos remete a refletir sobre a aura humana que tem sido investigada, há muito tempo, por médicos, cientistas e investigadores psíquicos. No século XIX, o Barão Von Reichenback, químico austríaco, revelou pesquisas que o fizeram verificar a realidade da emanação de energia [que poderia ser chamada aura ou od], pelos ímãs, pelos cristais e pelos seres humanos.

À época, o médico e cientista norte-americano, James Rhodes Buchanan, descobriu que havia emanação pelo corpo humano, através das mãos e condicionada pela mente, de uma aura nérvica e que todo o objecto que pegassem, de qualquer época, mesmo a mais remota, poderia ser, nele, identificada e interpretada. Tal fenômeno denominou-se de Psicometria. Em 1852, o médico inglês, Benjamin Richardson, proclamou a existência daquela atmosfera nérvica e que se irradiava à volta do corpo humano.

Collongues, psiquista francês, inventou o Dinamoscópio, aparelho que se destinava a provar a existência de irradiações pelo corpo humano vivo em contraposição ao fenômeno do estado não vibratório da morte. Em 1872, criou o Bioscópio para provar a existência de uma irradiação vital pelo corpo humano. O Conde Albert de Rochas, de 1887 a 1896, publicou, em duas obras, o resultado de suas pesquisas, a que chamou "Exteriorização da sensibilidade e exteriorização da motricidade, pelo corpo do ser humano" (1891 - O Fluido dos Magnetizadores; 1895 - A Exteriorização da Motricidade).

"A. Fanny", físico suíço, deu, à irradiação em volta do corpo humano, o nome de Anthroproeux (do grego anthro - homem e phlus - fluir, emanar), isto é, emanação humana; Sydney Alrutz, médico sueco, comprovou a realidade da irradiação de fluido magnético pelo ser humano, principalmente, através das extremidades digitais. Semion e Valentina Kirlian, casal de cientistas da antiga União Soviética, por volta do ano 1939, idealizaram um aparelho para fotografar a irradiação da energia vital, expandida pelo ser humano - A Bioenergia - método que depois estendeu aos animais e vegetais, conhecido como Efeito Kirlian. No entanto, só em 1974 foi reconhecido seu invento e autorizada a patente pelo Presidium do Soviete Supremo."(4)

Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, revestem-se de um "halo energético" que lhes corresponde à natureza. É irradiação provinda da vitalidade dos tecidos vivos, tanto vegetais quanto animais.

Este fato pode ser comprovado, cientificamente, pelos processos Kirlian, onde experiências realizadas, demonstram que a aura envolve corpos celulares de vegetais e animais, e que esta irradiação está diretamente ligada à atividade celular, forte e radiante em uma folha viva, por exemplo, e enfraquece e definha à medida que a atividade celular desta reduz.

Tendo como fonte as teses do Espírito André Luiz, cientificamos que, no homem, semelhante irradiação surge, profundamente, enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, modelam-lhe, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.

Na Aura humana, há determinada conjugação de forças físico-químicas e mentais peculiar a cada indivíduo, assemelhando a espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas idéias se evidenciam, plasmando telas vivas.

Chamemos de fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos e que atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.

Pelo exposto, observamos que cada um de nós exterioriza o próprio reflexo nos contatos do pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais. Por essa razão, os Espíritos, facilmente, identificam os valores da individualidade humana pelas irradiações luminosas que emitem, emanações essas que, invariavelmente, têm relação direta com a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter claramente perceptíveis, através da aura que carregamos ao nosso redor.

Autoria de Jorge Hessen 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

.:: Médiuns de Casas Umbandistas e os Kardecistas ::.


Na prática não há diferenças entre os médiuns das diversas correntes espiritualistas ou espiritistas, ou seja, não há distinções no que se refere à sua evolução ou moralidade, o que se difere é o preparo, sua missão e suas habilidades para servir de instrumentos nessa ou naquela corrente. Assim, encontramos distinções quanto às energias e funções que as duas vertentes trabalham e se fazem uteis aos desígnios de Deus.

Nas casas classificadas como umbandistas os médiuns são educados e preparados para trabalhar com os fluidos originados diretamente do plano terreno, ou seja, são habilitados a manipular o fluído vital que se origina do orbe terreno e dos espíritos e almas em estágio na Terra.

Nos centros espíritas, ou seja, kardecistas os médiuns trazem uma disposição física e mental menos apta para manipular tais elementos, cabendo a estes médiuns choques anímicos de menor intensidade e, devido a este fato, possuem uma disposição maior para dar passividades aos espíritos que possuem dificuldades no trato com os fluidos vindo do planeta Terra.

O desencarne pode deixar até espíritos de algum conhecimento espiritual em um complexo estado de confusão e, que muitas vezes, até mesmo, não tem conhecimento que desencarnaram e continuam vivendo sua vida comum, assim, traz aos familiares um grande mal estar. É difícil avaliar e até mesmo enumerar a quantidade de transtornos causados por esses espíritos aos encarnados. Não se tratam de espíritos perversos e, na maioria dos casos, não desejam fazer o mal, mas o fazem por absoluta falta de entendimento. São com esses espíritos que a linha kardecista está mais próxima.

Fazendo uma comparação rudimentar com a medicina terráquea, onde temos os médicos clínicos, psicólogos e os cirurgiões; temos no primeiro grupo uma analogia com os kardecistas e, com esses últimos, fazemos um paralelo com os médiuns umbandistas. Sabemos que ambos grupos médicos possuem funções imprescindíveis ao tratamento das doenças humanas, mas cada profissional dessas funções possuem habilidades distintas, porém nenhuma é menos importante que a outra.

A mediunidade no chamado espiritismo kardecista é acentuadamente mental, as comunicações são quase telepáticas, predominantemente inspirativas, isto é, os espíritos atuam mais sobre a mente dos médiuns, pois a atividade do espiritismo se processa mais no plano mental.

O kardecismo não tem a missão de atuar no baixo astral contra os elementos de magia negra, como acontece com a Umbanda. Sua manifestação é quase exclusivamente doutrinária, mostrando aos homens o caminho a ser seguido a fim de se elevarem verticalmente a Deus. Sua doutrina fundamenta-se principalmente na reencarnação e na Lei da Causa e do Efeito. Abre a porta, mostra o caminho iluminado e aconselha o homem a percorrê-lo a fim de alcançar a sua libertação dos renascimentos dolorosos em mundos de sofrimentos, como é o nosso atualmente, candidatando-se à vivência em mundos melhores.

Em virtude disso, a defesa do médium kardecista reside quase exclusivamente na sua conduta moral e elevação dos sentimentos, portanto os mentores espirituais do movimento kardecista, quase sempre, após cumprirem suas tarefas benfeitoras, seguem à outras paragens a fim de atender obrigações inadiáveis.

É da tradição espírita kardecista que os espíritos manifestem-se pelo pensamento, cabendo aos médiuns transmitirem as idéia com o seu próprio vocabulário e não utilizando-se das configurações externas dos espíritos comunicantes.

Em face da habitual restrição mediúnica, muitas vezes imposta pelos dirigentes encarnados junto aos trabalhos dos médiuns ditos kardecistas, os espíritos comunicantes precisam se limitar ao intercâmbio mais mental e menos fenomênico, isto é, mais no campo das idéias e menos na personalidade. Qualquer fuga a esses princípios contraria o exercício da mediunidade nas casas kardecista ortodoxas e limita a passividade mediúnica, com essa medida, estes médiuns, se dispõem a um maior risco de despertar a condição anímica.

A faculdade mediúnica do médium ou “cavalo” de Umbanda é muito diferente da do médium kardecista, considerando-se que um dos principais trabalhos da Umbanda é atuar no plano astral terreno, como também, no submundo das energias degradantes e de fontes primárias da vida.

Os médiuns de Umbanda lidam com toda a sorte de tropeços, ciladas, mistificações, magias e demandas contra espíritos inteligentes e conhecedores de poderosos processos magnéticos e de hipnose, muitas vezes cruéis, que manipulam as forças ocultas negativas com muita inteligência. Em conseqüência, o seu desenvolvimento obedece à técnicas especificas e diferentes das utilizados pelos kardecista.

Para se resguardar das vibrações e ataques das chamadas falanges negras, ele se valem dos elementos da natureza, como seja: banhos de ervas, perfumes, defumações, oferendas nos diversos reinos da natureza, fonte original dos Orixás (energias vibratórias de cada reino da natureza), Guias e Protetores, como meios de defesa e limpeza da aura física e psíquica, para permanecer em condições de desempenhar a sua tarefa, sem embargo da indispensável proteção dos seus Guias e Protetores espirituais; em virtude de participarem de trabalhos mediúnicos que ferem profundamente a ação dos espíritos das falanges negras, isto é, do mal que os perseguem, sempre procurando desforras.

Por isso a proteção dos filhos de Umbanda é constituída por verdadeiras tropas de choque comandadas pelos experimentados fluxos dos Orixás, conhecedores das manhas e astucias dos magos negros (chefes de falanges e seus tutores). Sua atuação é permanente na crosta da Terra e vigiam atentamente os médiuns contra investidas adversas, certos de que ainda é muito precária a defesa guarnecida pela evocação de pensamentos ou de conduta moral superior, ainda bastante rara entre as melhores criaturas.

Os Chefes de Legião, Falanges, Sub-Falanges, Grupamentos e Protetores, também assumem pesados deveres e responsabilidade de segurança e proteção de seus médiuns. É um compromisso de serviço de fidelidade mútua, porém, de maior responsabilidade dos orientadores responsáveis pelo centro de Umbanda.

Dai as descargas fluídicas que se processam nessas casas, após certos trabalhos, com a colaboração das falanges do mar e da cachoeira, defumação dos médiuns e do ambiente e utilizando-se da água fluidificada.

O espírito que reencarna com o compromisso de mediunidade de Umbanda, recebe no espaço, na preparação de sua reencarnação, nos seus plexos nervosos ou chakras, um acréscimo de energia vital eletromagnética necessária para que ele possa suportar a pesada tarefa que irá desempenhar.

Na corrente kardecista, isto não é necessário, em virtude de não ter de enfrentar trabalhos de magia negra, como acontece na Umbanda, e mesmo permitir aos guias atuarem-lhe mais fortemente nas regiões dos plexos, assumindo o domínio do corpo físico e plastificando suas principais características.

O próprio movimento umbandista está passando por um processo de “desafricanização”. Muitas casas ditas umbandistas têm diminuído o ritualismo, adornos e objetos físicos em seus cultos. Hoje é comum encontrarmos em locais onde antes praticava-se um umbandismo ortodoxo, grupos dedicados à estudos baseados na obra de Alan Kardec, como também, a diminuição expressiva de atos externos. Dessa forma, retornado às origem da “aumbandã” original que, em sua essência, tem muito pouco ou quase nada dos ritos provindos da mãe África. Toda a ritualística da verdadeira Umbanda diz respeito à elevada sabedoria dos guias que, na sua maior parte, são exímios manipuladores de magia branca, por terem sido altos sacerdotes dos templos imemoriais da Atlântida e do Egito Antigo.

Segundo operosos e iluminados mentores do astral superior, existe um plano em andamento nos meios umbandistas que são mais receptíveis, que visa à transição dos métodos tradicionais para outros tão eficazes quanto aos praticados na umbanda raiz, porém mais espiritualizados e despidos de ritualismo. Dessa forma, ficam os médiuns e a assistência destes cultos reformados, menos expostos às fantasias e misticismos exagerados.

Dentro desse novo ambiente, seus praticantes estudam muito e se utilizam da lógica e do bom censo pregado por Kardec como base para seus conhecimentos. Assim, diminui-se o espaço para crendices irrefletidas e propiciam trabalhos espirituais mais produtivos e elevados.

Entretanto, nem por isso deixam de trabalhar com pais-velhos, caboclos e outras entidades provenientes da umbanda raiz, só que, nessas práticas remodeladas, esses espíritos podem atuar de forma mais ativa, se servindo de médiuns mais capazes de refletir seus ideais de amor e da lei de caridade, ao mesmo tempo em que diminui a influencia de entidades desordeiras, que se aproveitam do pouco preparo dos médiuns sem instrução espiritual.

É comum para muitos dos encarnados que trabalham nas tendas umbandistas, não conhecerem os motivos dos atos ou práticas diariamente realizadas nesses locais e, muito menos, qual são os objetivos das diversas entidades que se manifestam sob a bandeira da sagrada “aumbandã”.

Como resultado do exposto acima, os médiuns do terceiro milênio estão se preparando, muitos inconscientemente, para uma nova fase, onde as energias originadas das baixas falanges, serão combatidas com mais eficácia, porém, sem excessos de cultos externos, imagens, amuletos e ritualismo. Os médiuns que se disporem a esse preparo serão confundidos com os kardecistas, mas conhecerão meios e técnicas vindas do Plano Espiritual Superior que atualmente somente são efetuadas com a utilização de meios extremamente materiais. Serão médiuns com maiores condições de expor aos membros das falanges negras que só o amor constrói e se perpetua.

Ser Feliz

Recebo diversos e-mails durante o dia, a maioria não contém muita coisa que se aproveite mas, de vez em quando, alguns me surpreendem, vejam...


O maior empreendedorismo de sua vida é: SER FELIZ.

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueças que sua vida é a maior empresa do mundo e só você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

Gostaria que você sempre se lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalho sem fadigas e relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e período de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
Ser feliz é atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
Ser feliz é agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
Ser feliz é ter coragem para ouvir um “não”.
Ser feliz é ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
Ser feliz é ter maturidade para falar “eu errei”.
Ser feliz é ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz e, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você descobrirá que:

Ser feliz não é ter  uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Ser feliz é usar as pedras para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Ser feliz é usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Usar a dor para lapidar o prazer.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.

Pedras no caminho? Guardo todas... Para, um dia, com elas, construir um castelo

domingo, 8 de agosto de 2010

Mediunidade - Introdução


Médium foi um termo latino apropriado por Kardec que significa intermediário ou meio.

A mediunidade é um fenômeno natural que se manifesta em todos os seres e em todas as áreas da vida, sendo uns mais sensíveis que outros.

Se entendermos o corpo humano, mais especificamente o cérebro, como um “bio-robô” sensível a influencia espiritual, nós, na condição de espíritos, somos a primeira manifestação mediúnica em nosso próprio corpo. 

Para compreender a atuação deste fenômeno é necessário primeiro entender a nossa constituição mental, astral e espiritual, e saber também quais são as influências que atuam sobre nós. 

O nosso cérebro não é a nossa identidade, mas apenas o instrumento que liga a nossa identidade ao mundo físico e aos cinco sentidos físicos; ele é o meio que faz a nossa máquina corporal e sentimental interpretar os impulsos da nossa vontade. O cérebro é sujeito à educação e influências vindas do meio ambiente e tem padrões de comportamento, costumes, hábitos e reações padronizadas de acordo com a memória contida nele. É movido pelo sentimento de auto preservação da unidade corporal pela qual é “responsável” e foi “programado” para cuidar das exigências básicas necessárias para o  desenvolvimento e crescimento do corpo. 

Ele tem função dúplice, de um lado ficar atento às necessidades do corpo, observando as percepções conscientes vindas dos cinco sentidos físicos e também das percepções inconscientes vindas do sistema nervoso. Do outro lado ele recebe as vibrações vindas através da identidade do “Eu” e dos planos mais sutis nos quais todos nós estamos imersos. 

Para entendermos melhor esta configuração vamos pensar sobre os peixes que estão imersos no mar e por isso tem contato indireto com o resto do oceano, eles sentem as ondas, as correntes, as partículas que flutuam, em fim, pelo contato da água recebem uma infinidade de influencias que transmitem as vibrações que compõem o meio ambiente. Desta mesma maneira nós, que estamos imersos no mar de vibrações da mente planetária, de ondas eletromagnéticas, e inúmeras energias que flutuam no éter, são percebidas supra conscientemente pelos nossos sentidos internos que não dependem dos cinco sentidos físicos. Assim, por exemplo, podemos perceber ambientes agradáveis, livres e sutis ou então certa apreensão quando entramos em ambientes tensos etc. 

As nossas percepções sensitivas dependem de muitos fatores entre os quais, a tranqüilidade dos sentidos físicos e o nosso estado de concentração mental. 

A nossa verdadeira identidade independe do corpo físico, uma prova disso é que, quando dormimos o nosso corpo fica isento de identidade e a sua respiração natural pode recuperar as energias gastas, durante o dia pela ação irradiante da vontade que normalmente lança energias através dos sentidos físicos. 

A nossa identidade interna pode envolver-se com as vibrações do corpo físico, (através da atenção), neste caso a sua consciência fica no corpo, identificando-se com ele; ou então, pode desligar-se da consciência do corpo físico (com a sua atenção) e perceber melhor as vibrações vindas de outras identidades, encarnadas ou não encarnadas ou então perceber as energias emanadas no mundo manifestado como, por exemplo, a energia do mar, a energia do sol, a força da montanha, do fogo etc. 

Quando um ente se aproxima de nós podemos sentir a sua presença e perceber a sua vibração, é claro que para isso é necessário desenvolver um mínimo de sensibilidade, mas isto é uma faculdade que pertence a todos os seres vivos e é só uma questão de vivência e um pouco de prática e observação. 

O fenômeno de perceber a influencia extra-sensorial de outros seres, tanto encarnados ou desencarnados, e identificar-se com ela, chama-se mediunidade. 

Para ilustrar este fenômeno, darei alguns exemplos: quando se mistura duas tintas de diferentes cores, resulta numa terceira que é a mistura das duas. Quando entramos em ambiente diferente gradualmente o nosso ser interior percebe a diferença e modifica a sua maneira de expressão adaptando-se ao ambiente (dependendo da resistência da força da vontade). Isto é o meio ambiente, tanto físico como espiritual tem forte influencia sobre nós. É claro que podemos resistir a qualquer influência que vem do exterior, mas, para isso devemos ter um espírito forte e bem preparado. 

De outro lado, podemos querer colaborar com o meio ambiente e neste caso abrimos a nossa sensibilidade para perceber melhor a natureza das influencias e procuramos nos entregar à qualidade da influencia que chega até nos, neste caso a nossa vontade força a nossa natureza para entrar em maior ressonância e afinidade com a vibração que percebemos. 

Em nenhum dos dois casos a influencia estranha não pode “encarnar” totalmente em nos a não ser que seja exatamente igual a nossa e isto sabemos que não existe na natureza, não existem dois seres iguais ou duas impressões digitais iguais, sempre vai haver uma diferença, isto é, as duas tintas sempre vão resultar numa terceira tonalidade. 

No caso de mediunidade o fenômeno é igual, não importando o tipo da mediunidade, se é consciente ou inconsciente. 

Quando um ser de luz se aproxima de um ser que não alcançou ainda este estagio, as duas forças se misturam criando uma terceira identidade, esta nova identidade tem que se manifestar através de um cérebro educado pela primeira identidade e neste caso assumirá quase por completo os seus hábitos, os seus costumes, a maneira de falar e também a maioria das próprias idéias que estão registradas no cérebro (o ego material), utilizando a memória. Na realidade para que esta manifestação mediúnica seja mais fiel é necessário pelo menos que a identidade do cérebro (a pessoa física) tenha alcançado um grau muito elevado de impessoalidade e ausência de desejos próprios. A entrega tem que ser total e profunda para que a manifestação mediúnica alcance um mínimo grau de fidelidade e mesmo assim a expressão externa nunca poderá ter uma fidelidade de nível alto. Especialmente quando há algum resquício de interesse pessoal, do ego, a manifestação é sujeita a grandes erros e distorções. No caso de participação consciente do médium este tipo de mediunidade é chamado de ultrafania. Na ultrafania o médium participa conscientemente na manifestação e a qualidade desta depende do grau de entrega do próprio médium. 

Pela experiência de anos a fio posso dizer que a manifestação mediúnica deve ser tomada com muita cautela, deixando sempre uma abertura para que as distorções sejam superadas. A própria vontade consciente deve participar da absorção das informações recebidas. 

Por isso a mediunidade deve ser usada exclusivamente na compreensão de assuntos que no momento ainda estão velados, como incentivo para a mente e para o espírito para poder penetrá-los melhor, ajudando-o a chegar a um entendimento mais profundo, sempre com as próprias forças. 

Na mediunidade comum é necessário um pré-requisito do médium: a propensão ao contato com o plano astral que nem sempre abrange a consciência do médium. A entidade que está atuando através do médium consegue magnetizar o médium, levando-o a um estado hipnótico onde ele, o médium, perde a própria personalidade e assume a personalidade do ser desencarnado. 

Nestes dois casos descritos acima a influência da mente do médium é fatal, pois toda a informação tem que passar através do filtro da personalidade do médium. 

Embora não o saibamos conscientemente o nosso ser está aberto para todas as influências que rodam (circulam) nos níveis onde se encontra a nossa consciência; estas forças ou entidades podem influenciar-nos e até penetrar em nós sem que o saibamos e projetar atitudes que são contra a nossa vontade interior, fazendo-nos agir mecanicamente, sem pensar, ou então o que é pior, utilizar os nossos impulsos inferiores que ainda não foram dominados pela nossa consciência (usando a força da vontade). Temos um corpo físico, que é parte do planeta terra, por isso temos um canal direto a todas as forças inferiores da terra. 

A não ser que nós envolvemos com um halo luminoso de proteção usando a força da nossa vontade e o poder do pensamento munido com a fé no divino, o nosso magnetismo pessoal estará aberto para milhares de entidades inferiores que nos rodeiam. Estas entidades não têm o direito de penetrar em nós e agir com a sua vontade independente, pois nós estamos munidos pela lei do livre arbítrio, mas, eles podem nos influenciar para que nós realizemos os seus desejos, de acordo com as suas tendências neste caso o carma assumido é todo nosso. 

A mesma lei é aplicada nos casos da influencia das entidades da luz. 

O ser humano geralmente está inconsciente das influencias que o penetram e pensa que é ele próprio que emana tais influencias, e acredita que tudo vem dele, por isso pode também acreditar que ele é o centro do mundo. Este pensamento é oposto à entrega total a Deus, quando o ser humano coloca a sua insignificância perante o universo criado onde tudo é controlado pela unidade universal. 

Para podermos evitar as influencias inferiores que nos assolam, devemos alcançar um controle absoluto sobre a nossa natureza inferior, fazendo exercer o nosso livre arbítrio através da ação consciente da nossa vontade volitiva. 

Para que os seres superiores de luz possam se manifestar mediunicamente, ou por ultrafania, é necessário que toda a nossa natureza inferior esteja sob pleno controle, não deverá haver nenhum pensamento ou desejo pessoal interferindo, caso contrario esta manifestação será gravemente contaminada pela natureza inferior do nosso ser. 

Em tais casos os seres de luz que se aproximam acabam se afastando por saberem que a sua manifestação será distorcida além do aceitável. 

Existe um limite de “fidelidade” numa manifestação mediúnica, pois, ela é sempre composta de dois seres diferentes, com bagagem cármica diferente e propósitos diferentes. 

Na realidade só uma pequena porcentagem de essência luminosa, no caso de um ser de luz, consegue chegar até o plano material. Somente aquela parte que consegue entrar em ressonância com a mente do médium, e, neste caso a transmissão do pensamento divino pode ser muito restrito e limitado, às vezes não podendo transmitir a idéia global, mas ao mesmo tempo deixando a impressão que ele a transmitiu. Neste caso o médium recebe a carga negativa correspondente à falha cometida. Este fenômeno, acontecendo em longo prazo, aumenta a carga cármica do médium à níveis desastrosos. 

Para ser um médium (dos seres de luz) de entidade em nível divino é necessário ser purificado pelo amor incondicional e isento de desejos pessoais de qualquer espécie, a totalidade da mente deve ser colocada sobre o altar da obra divina em oferta contínua de si mesmo, anulando-se por completo e entregando a sua vida à vontade divina. 

Durante o fenômeno da ultrafania, o médium se eleva ao estado da consciência do ser que se manifesta e tem o registro de todas as sensações em sua memória. Este método de manifestação mediúnica é o símbolo da nova era na qual a humanidade terá o contato consciente com o divino. 

Quanto mais o médium se identifica com a natureza da entidade mais fiel é a sua transmissão, mas vale ressaltar que o ambiente no qual opera o médium tem grande influencia sobre a qualidade da transmissão. 


Objetivos da Mediunidade: 

A comunicabilidade dos Espíritos com os encarnados não é um fato recente, mas antiqüíssimo, com a única diferença que, no passado, era atributo somente dos chamados iniciados e na atualidade, com o advento do Espiritismo, tornou-se fenômeno generalizado a todas as camadas sociais. 

Segundo a Doutrina Espírita, as principais finalidades da comunicabilidade dos Espíritos são: 

a) Esclarecimento, Instrução e Orientação aos Homens: Lembra Kardec, que a mediunidade assume hoje o papel que assumiram, no passado, duas grandes descobertas: o telescópio e o microscópio. O primeiro deveria fornecer ao homem informações concernentes ao macrocosmo e, ao segundo, detalhar o mundo infinitamente pequeno, ou seja, o microcosmo. Cabendo à mediunidade estudar o “Psicocosmo”, ou seja, o mundo dos Espíritos. Assim sendo, através da faculdade mediúnica, os benfeitores da humanidade, vivendo no plano dos desencarnados, podem veicular informações importantes relacionadas ao nosso progresso intelecto-moral. 

b) Socorro a Espíritos em sofrimento: muitos indivíduos ao desencarnarem, por não terem desenvolvido uma consciência de eternidade, encontram dificuldades na sua adaptação ao mundo extra-físico; ansiedade, medo, sofrimentos morais diversos, perturbação, inconsciência da morte podem ser identificados em muitos desencarnados. A prática mediúnica é um dos recursos utilizados pela Espiritualidade Maior para socorrer e assistir a estes Espíritos. 

c) Contribuir no aprimoramento moral do médium: aprendemos com a Doutrina Espírita que a faculdade mediúnica por si só não basta; o importante está na conduta moral daquele que é seu portador. Na base do intercâmbio espiritual está a lei de sintonia que diz que cada um será assistido por Espíritos em afinidade com seus sentimentos e suas emoções. Achando-se a mente na estrutura de todas as manifestações mediúnicas, torna-se imprescindível ao medianeiro enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais. 


Despertar Mediúnico: 

Os fenômenos mediúnicos podem despontar de modo lento e progressivo, como, também, por meio de características ostensivas; ainda mais, nestas duas posições, em graus bem variáveis. 

Podemos perceber que esses delicados e sutis processos se mostram, de modo bem comum, nas crianças até sete anos de idade em média. Nesta fase da infância, os laços perispirituais (organizador biológico) com as células físicas por se encontrarem como que levemente atados e de fácil desligamento, propiciariam a mais fácil perceptibilidade da dimensão espiritual. Muitas crianças participam desses mecanismos, porém sem tradução exata dos mesmos; confundem a realidade física com a espiritual. Um observador atento, diante das atividades infantis pode catalogar muitos fatos de interesse, embora nem todos estejam ligados a uma participação espiritual. 

Após os sete anos de idade, época, aproximadamente, em que os laços fluídicos do perispírito já se encontram bem definidos (atados), a realidade do mundo físico passa a ser a tônica dominante; contudo, alguns médiuns ostensivos, mesmo dentro desse período até a conclusão da adolescência, apresentam atividades mediúnicas sem óbices de qualquer natureza. O mais comum seria o despertar mediúnico, após a conclusão da adolescência, quando o organismo adquiriu a evolução física necessária, a fim de que as telas nervosas, bem mais amadurecidas e perfeitamente nutridas pelo conjunto das glândulas endócrinas, se possam adequar com mais precisão ao processo em pauta. Assim, entre os 17 e 20 anos seria a época do despertar mediúnicos nos mais sensíveis, a conservar-se de acordo com as possibilidades de desenvolvimento e exercícios, tanto mais positivo quanto mais expressivo for o esquema ético e moral. 

Os fenômenos mediúnicos, quando obedecendo a um plano propositalmente preparado, dentro de componentes morais bem acentuados, podem tomar as características de missão, valendo a denominação de mediunato. Quando o processo se torna eventual, quase sem finalidade e alcance, sem aquela característica dinâmica do mediunato, valeria a denominação de simples mediunismo ou mediunidade estática, generalizada, pela inexistência dos valores que lhes dariam estruturação evolutiva.