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sábado, 12 de março de 2011

Algemados!



Salvar-se ou ser salvo?
Salvar o próximo ou abandonar a todos?
Questões difíceis de serem entendidas quando analisamos sob o intenso astral que parece dominar o mundo. Por muitas vezes na vida fazemos essas perguntas, talvez com outras palavras, mas o sentido é sempre o mesmo.
Sabe de uma coisa? Quando deixarmos essa idéia de ser salvo para traz, talvez tenhamos uma compreensão melhor da nossa realidade. Se olharmos sem pré-julgamentos pra nós mesmos notaremos que já estamos salvos, apenas temos que tomar consciência disso. O mais difícil é tomar essa tal consciência, remédio muitas vezes amargo que dói e corroi por onde passa.
É nessa hora que nos surpreendemos com os diversos monstros amotinados que mantemos na nossa parte de dentro, todos algemados, mas acreditamos não possuirmos as chaves que os libertem.
Sim! O Evangelho de Jesus está repleto de chaves, basta agora adequar cada uma às fechaduras que mantemos em nosso íntimo.
Fiquem na Paz.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Posso Ser Feliz Sozinho?


Acredito que exemplos valem mais que qualquer palavra! Desde de cedo, aprendi nas aulas de evangelização infantil que Jesus, nosso Mestre incomparável, teria descido de suas altas vibrações (“reino dos céus”) para concluir sua obra de amor pela humanidade terrena e, assim, encaminhar Sua própria felicidade plena.

Pois bem! Podemos dizer que Jesus é o grande mestre, inatingível para nós, simples espíritos vacilantes, no momento atual de evolução, mas foi Ele mesmo quem nos convidou para “sermos perfeitos como o Pai celestial o é”, então sigamos o modelo de Jesus, compreendendo que a felicidade de um vai depender sempre da felicidade do grupo onde estamos inseridos.

Ainda assim, se acharmos o exemplo do mestre Jesus muito difícil de ser atingido, lembremos do apóstolo moderno Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcante, notável esponte espírita, cuja a vida não faltaram exemplos de amor e caridade quando ele ainda se encontrava encarnado. Interessante mesmo é a história dele ao descarnar e chegar ao Plano Espiritual, narrada pelo médium conferencista espírita Divaldo Pereira Franco. Diz a narrativa que incontáveis almas que ele ajudou quando encarnado se encontravam ao ser redor para recebê-lo em grande coro de agradecimento, a tal ponto de Celina, a venerável auxiliar direta de Maria - mãe de Jesus -convidá-lo a se “mudar” para qualquer orbe mais adiantado que escolhesse, dentro do Sistema Solar, onde ele poderia continuar sua jornada evolutiva. Para surpresa e espanto de todos, eles declinou muito agradecido da oferta divina mais ou menos assim: “Agradeço de coração o convite vindo de um ser tão celestial, mas não posso ter minha felicidade plena sem que meus irmão da Terra ainda permaneçam sob o látego das trevas. Escolho, se eu tiver o direito, em permanecer entre eles e ajudá-los em sua jornada, que também é a minha própria”.

Somos seres criados para vivermos em sociedade para nos ajudarmos mutuamente e compreender que somente seremos felizes quando a humanidade concluir conjuntamente sua Obra Divina. Se fosse diferente teríamos sido criados de forma isolada, cada um em um planeta, mas a própria natureza é o exemplo maior da interdependência das unidades para a harmonia do todo.

Temos sempre que nos cuidar, ou seja, “orar e vigiar”. Os terapeutas terrenos, em sua maoiria, possui a técnica do isolamento interior dos seres, cercando seus egos do meio externo, como se isso fosse possível. Assim, seguem vários “pacientes” como se fossem Siddharthas Gautamas modernos, isolados do mundo pelos seus pais monarcas em um castelo de vidro. Nobre e passageira ilusão. Mas, na verdade, temos é que nos tornar “Budas”, ou seja, “despertos ou iluminados”. Se os outros não estão contribuindo para a nossa felicidade é porque nós estamos nos movendo pelo lodaçal do egoísmo e negando a ajudá-las elas mesmas a se tornarem felizes.

Bem sabemos que a Terra deixa agora o período de provas e expiações para a tão desejada “regeneração”, onde todos serão responsáveis pela felicidade mutua. Lutemos para permanecermos aqui, porque vai ser muito bom!