Site Meter

sábado, 12 de novembro de 2011

Ensaio Base Espírita – Aceleração da Expansão Universal

Existe um consenso entre os astrônomos no mundo todo: nosso universo está em expansão, ou seja, as galáxias, estrelas e toda matéria celeste, está se distanciando uma das outras.

Há alguns anos, um fato, no mínimo estranho, foi detectado pela comunidade cientifica mundial e foi confirmado com o auxilio do telescópio Hubble, (que, atualmente, está em orbita da Terra) a velocidade de expansão do universo está aumentando, ou seja, os copos celestes estão se afastando um dos outros cada vez mais rápido.


Utilizando-se de um intricado sistema métrico, que avalia essas enormes distâncias, atestou-se, sem sombra de dúvidas, que as galáxias estão se movendo no espaço universal,  ou seja, expandindo a distância entre os corpos celestes. Um fato curioso é que essa mesma comunidade astronômica afirma que a velocidade de expansão não está limitada pela velocidade da luz, limitação esta, que é o resultado da aplicação da Relatividade Especial de Albert Einstein.

Baseando-se em fórmulas matemáticas e observações, acredita-se que no início do universo houve uma fase "inflacionária", onde esta a velocidade de expansão modificou-se muito rapidamente. A resultante do tempo que observamos desta métrica é conhecida como “expansão de Hubble” (cientista que foi homenageado nomeando-se nosso primeiro telescópio espacial), quantificando o afastamento de todos os objetos relacionados no universo conhecido.

O universo em processo de expansão é, assim, uma característica fundamental do universo, um panorama totalmente diferente do universo estático que Albert Einstein afirmou no início, quando elaborou sua teoria gravitacional.

Pois bem, mas que força é essa? Como pode haver uma aceleração desses gigantescos sistemas galácticos, se a física de Newton, afirma que para um corpo aumentar sua velocidade, é necessária uma força atuando sobre esses corpos. Onde está esse “acelerador” que aumenta a cada momento, parecendo não ter limites? De onde provém essa gigantesca energia?

À partir dessas dúvidas surgiram diversas teorias, a mais aceita na atualidade é a existência de uma tal “matéria escura”, que não pôde ser detectada pelos nossos aparelhos, mas que poderia, com sua gravidade, estar provocando essa aceleração universal. Mas a existência dessa matéria nunca foi provada e é contestada por diversos cientistas.

Então, como poderíamos explicar essa expansão? Que força ou energia é essa que atual do espaço?

Será que Alan Kardec, codificando o conhecimento essencial do Espírito da Verdade, poderia contribuir em tal questão?

Encontramos interessantes passagens na Gênese Kardecista:

“O mundo, no nascedouro, não se apresentou assente na sua virilidade e na plenitude da sua vida, não. O poder criador nunca se contradiz e, como todas as coisas, o Universo nasceu criança. Revestido das leis mencionadas acima e da impulsão inicial inerente à sua formação mesma, a matéria cósmica primitiva fez que sucessivamente nascessem turbilhões, aglomerações desse fluido difuso *, amontoados de matéria nebulosa que se cindiram por si próprios e se modificaram ao infinito para gerar, nas regiões incomensuráveis da amplidão, diversos centros de criações simultâneas ou sucessivas *. Cáp. VI, item 15).

“A matéria cósmica primitiva encerrava os elementos materiais, fluídicos e vitais, de todos os universos que expõem sua magnificência diante da eternidade; ela é a mãe fecunda de todas as coisas, a primeira avó, e, o que é mais, ela mais, a geratriz eterna. Ela não desapareceu, essa substância, da qual provêm as esferas siderais; não está morta, essa força, dá ainda, incessantemente, a luz a novas criações* e recebe, incessantemente, os princípios dos mundos que se apagam do livro eterno.

A matéria etérea mais ou menos rarefeita, que desce nos espaços interplanetários; esse fluido cósmico que preenche o mundo, mais ou menos, rarefeito nas regiões imensas, ricas em aglomeração de estrelas, mais ou menos condensado ali onde céu astral não brilha ainda*, mais ou menos modificado por diversas combinações segundo as localidades da extensão, não é outra senão a sustância primitiva em que residem as forças universais, de onde a Natureza tirou todas as coisas.  (Cáp. VI, item 17). * (grifo nosso).

O notável Codificador não poderia ser mais claro em sua explanação e pode explicar todo processo de aceleração universal, sob uma ótica ainda não avaliada pelos cientistas mundiais.

Segue nossa teoria, que não está disposta em nenhuma obra espírita, mas que nos clareou as ideias, quanto à forma que Deus cria e se manifesta no Universo.

Muitos de nós “criamos” matéria indiretamente todo vez que ligamos um carro, mas não notamos. Explico: existe um item junto aos motores dos automóveis comuns que se chama alternador. O alternador é o responsável por carregar e recarregar a bateria do carro, para que a energia armazenada possa ser usada para fazer o carro ligar, funcionar os faróis, radio e outros tantos acessórios que possuem os carros modernos.

E que isso tem haver com a expansão do universal? Vejamos. Já notou um fato, no mínimo, curioso em relação à eletricidade? Se criarmos um campo magnético, utilizando-se para isso um ímã, e, nesse campo, rodamos um uma bobina, conhecida como rotor, instantaneamente teremos uma corrente de elétrons movendo-se pelo fio condutor. Essa é a função do alternador automobilístico: criar uma corrente elétrica, à partir o movimento do motor e abastecer a bateria do carro. Mas daí vem uma dúvida: de onde “brotou” esses elétrons?


Deve ter vindo de algum local. Taí o grande paradoxo. Essas mínimas partículas-ondas não vieram lugar nenhum, e sim, foram “criados” no centro do campo magnético. Mas qual é o mecanismo do processo? Devido a uma deformação do campo magnético quando a bobina, enlaçada por finos fios de cobre, gira no interior desse campo magnético.

Alguns físicos de plantão explicam esse fenômeno, dizendo que a aceleração do rotor se transforma em energia, mas é inconsistente acreditar que um objeto possa ser transformado em energia pelo simples fato se mover.

É inegável o fato de uma força acelerar uma massa utilizando-se sua energia potencial, porém dizer que um momento vetorial cria a energia é totalmente sem nexo.

Vejamos um exemplo clássico das hidrelétricas, comuns no Brasil, como fonte geradora de energia elétrica: a água represada (energia potencial) ao ser liberada por dutos, faz girar uma turbina (energia cinética). Acredita-se que a gravidade, que fez a água cair pelo duto e mover as pás do gerador, pôde transformar-se em energia elétrica.

Simplesmente o rotor da turbina começou a girar no centro de um campo magnético (um alternador em escala muito maior), deformando o espaço magnético e “criando” elétrons que começam a correr pelos coletores de energia; ou será, como querem os físicos, que, nesse local, a gravidade desaparece e se transforma em energia elétrica? Isso é tomar uma coisa desconhecida por outra, pois nem mesmo temos a exata certeza de como é a natureza intima da gravidade. A ciência moderna nunca provou a existência dos grávitons, para que melhor pudessem compreender esse fenômeno.

Ah! Finalmente, após nos apoiarmos nos fatos acima, podemos tecer uma teoria quanto à expansão e aceleração universal, fundamentando-me na existência de Deus.

Deus insere em nosso universo, por mérito exclusivo de sua vontade, pequenos pontos magnetizados ou campos magnéticos (similares ao alternador dos automóveis) que se expande lentamente até chegarem aos campos descomunais conhecidos como “Buracos Negros”, onde, segundo a ciência, nem mesmo a luz consegue escapar dessa grande força de atração.

Está na Gênese que, depois que Deus começou a criar, nunca mais parou. Dessa energia primordial que percebemos como pontos magnéticos, continuamente, Deus cria toda matéria visível, resultante da deformação desse espaço magnético, gerando-se elétrons, que por sua vez (simplificando muito) cria-se a luz, que se condensa, (simplificando ainda mais), formando partícula por partícula, até chegarmos aos grandes aglomerados que observamos no universo.

Ponto de deformação universal
Sendo todo o universo o núcleo central da magnetização divina, existem infinitos pontos, criando-se infinitos setores de deformação, que após sua criação, passa a ocupar um “lugar no espaço”, após essa etapa, as partículas começam a possuir massa e a obedecer às conhecidas leis da gravitação universal, gerando mais energia e repulsão, que, logicamente, aumenta na razão direta da sua massa, forçando a matéria já criada e estável a se mover cada vez mais rápido pelo universo, provocando o que observamos: a aceleração, cada vez maior, da expansão do universo, derrubando as bases da teoria do nosso universo ter começado com o “Big Bang” ou grande explosão, mas isso fica para outro ensaio.

Logicamente, resumimos a teoria exageradamente, mas tentamos simplificar ao máximo, para que chegasse ao conhecimento do maior número de pessoas, e que a mesma, também, pudesse ser contestada, pois não cairíamos na ilusão ridícula de pensarmos que nossa opinião e desprovida de erros e ou de ajustes.

Lembramos que essa teoria é puro “Marcelísmo” uma corruptela irônica do meu nome, e que chegamos à mesma, lendo, estudando e observando diversos materiais e teorias disposta nesse e em outro mundo. Logicamente, não tem nenhum valor cientifico, mas dará o que pensar a muita gente.