Existe
um consenso entre os astrônomos no mundo todo: nosso universo está em expansão,
ou seja, as galáxias, estrelas e toda matéria celeste, está se distanciando uma
das outras.
Há
alguns anos, um fato, no mínimo estranho, foi detectado pela comunidade cientifica
mundial e foi confirmado com o auxilio do telescópio Hubble, (que, atualmente,
está em orbita da Terra) a velocidade de expansão do universo está aumentando,
ou seja, os copos celestes estão se afastando um dos outros cada vez mais
rápido.
Utilizando-se
de um intricado sistema métrico, que avalia essas enormes distâncias, atestou-se,
sem sombra de dúvidas, que as galáxias estão se movendo no espaço universal, ou seja, expandindo a distância entre os corpos
celestes. Um fato curioso é que essa mesma comunidade astronômica afirma que a
velocidade de expansão não está limitada pela velocidade da luz, limitação esta,
que é o resultado da aplicação da Relatividade Especial de Albert Einstein.
Baseando-se
em fórmulas matemáticas e observações, acredita-se que no início do universo
houve uma fase "inflacionária", onde esta a velocidade de expansão modificou-se
muito rapidamente. A resultante do tempo que observamos desta métrica é conhecida
como “expansão de Hubble” (cientista que foi homenageado nomeando-se nosso
primeiro telescópio espacial), quantificando o afastamento de todos os objetos relacionados
no universo conhecido.
O
universo em processo de expansão é, assim, uma característica fundamental do universo,
um panorama totalmente diferente do universo estático que Albert Einstein afirmou
no início, quando elaborou sua teoria gravitacional.
Pois
bem, mas que força é essa? Como pode haver uma aceleração desses gigantescos
sistemas galácticos, se a física de Newton, afirma que para um corpo aumentar
sua velocidade, é necessária uma força atuando sobre esses corpos. Onde está
esse “acelerador” que aumenta a cada momento, parecendo não ter limites? De
onde provém essa gigantesca energia?
À
partir dessas dúvidas surgiram diversas teorias, a mais aceita na atualidade é
a existência de uma tal “matéria escura”, que não pôde ser detectada pelos
nossos aparelhos, mas que poderia, com sua gravidade, estar provocando essa aceleração
universal. Mas a existência dessa matéria nunca foi provada e é contestada por
diversos cientistas.
Então,
como poderíamos explicar essa expansão? Que força ou energia é essa que atual
do espaço?
Será
que Alan Kardec, codificando o conhecimento essencial do Espírito da Verdade,
poderia contribuir em tal questão?
Encontramos
interessantes passagens na Gênese Kardecista:
“O
mundo, no nascedouro, não se apresentou assente na sua virilidade e na
plenitude da sua vida, não. O poder criador nunca se contradiz e, como todas as
coisas, o Universo nasceu criança. Revestido das leis mencionadas acima e da
impulsão inicial inerente à sua formação mesma, a matéria cósmica primitiva fez
que sucessivamente nascessem turbilhões, aglomerações desse fluido difuso *, amontoados
de matéria nebulosa que se cindiram por si próprios e se modificaram ao
infinito para gerar, nas regiões incomensuráveis da amplidão, diversos centros de
criações simultâneas ou sucessivas *. Cáp. VI, item 15).
“A
matéria cósmica primitiva encerrava os elementos materiais, fluídicos e vitais,
de todos os universos que expõem sua magnificência diante da eternidade; ela é
a mãe fecunda de todas as coisas, a primeira avó, e, o que é mais, ela mais, a geratriz
eterna. Ela não desapareceu, essa substância, da qual provêm as esferas
siderais; não está morta, essa força, dá ainda, incessantemente, a luz a novas
criações* e recebe, incessantemente, os princípios dos mundos que se apagam do
livro eterno.
A
matéria etérea mais ou menos rarefeita, que desce nos espaços interplanetários;
esse fluido cósmico que preenche o mundo, mais ou menos, rarefeito nas regiões
imensas, ricas em aglomeração de estrelas, mais ou menos condensado ali onde
céu astral não brilha ainda*, mais ou menos modificado por diversas combinações
segundo as localidades da extensão, não é outra senão a sustância primitiva em
que residem as forças universais, de onde a Natureza tirou todas as coisas. (Cáp. VI, item 17). * (grifo nosso).
O
notável Codificador não poderia ser mais claro em sua explanação e pode explicar
todo processo de aceleração universal, sob uma ótica ainda não avaliada pelos cientistas
mundiais.
Segue
nossa teoria, que não está disposta em nenhuma obra espírita, mas que nos
clareou as ideias, quanto à forma que Deus cria e se manifesta no Universo.
Muitos
de nós “criamos” matéria indiretamente todo vez que ligamos um carro, mas não
notamos. Explico: existe um item junto aos motores dos automóveis comuns que se
chama alternador. O alternador é o responsável por carregar e recarregar a
bateria do carro, para que a energia armazenada possa ser usada para fazer o
carro ligar, funcionar os faróis, radio e outros tantos acessórios que possuem
os carros modernos.
E
que isso tem haver com a expansão do universal? Vejamos. Já notou um fato, no
mínimo, curioso em relação à eletricidade? Se criarmos um campo magnético, utilizando-se
para isso um ímã, e, nesse campo, rodamos um uma bobina, conhecida como rotor,
instantaneamente teremos uma corrente de elétrons movendo-se pelo fio condutor.
Essa é a função do alternador automobilístico: criar uma corrente elétrica, à
partir o movimento do motor e abastecer a bateria do carro. Mas daí vem uma
dúvida: de onde “brotou” esses elétrons?
Deve
ter vindo de algum local. Taí o grande paradoxo. Essas mínimas partículas-ondas
não vieram lugar nenhum, e sim, foram “criados” no centro do campo magnético. Mas
qual é o mecanismo do processo? Devido a uma deformação do campo magnético quando
a bobina, enlaçada por finos fios de cobre, gira no interior desse campo magnético.
Alguns
físicos de plantão explicam esse fenômeno, dizendo que a aceleração do rotor se
transforma em energia, mas é inconsistente acreditar que um objeto possa ser
transformado em energia pelo simples fato se mover.
É
inegável o fato de uma força acelerar uma massa utilizando-se sua energia potencial,
porém dizer que um momento vetorial cria a energia é totalmente sem nexo.
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Simplesmente
o rotor da turbina começou a girar no centro de um campo magnético (um
alternador em escala muito maior), deformando o espaço magnético e “criando” elétrons
que começam a correr pelos coletores de energia; ou será, como querem os
físicos, que, nesse local, a gravidade desaparece e se transforma em energia elétrica?
Isso é tomar uma coisa desconhecida por outra, pois nem mesmo temos a exata certeza
de como é a natureza intima da gravidade. A ciência moderna nunca provou a
existência dos grávitons, para que melhor pudessem compreender esse fenômeno.
Ah!
Finalmente, após nos apoiarmos nos fatos acima, podemos tecer uma teoria quanto
à expansão e aceleração universal, fundamentando-me na existência de Deus.
Deus
insere em nosso universo, por mérito exclusivo de sua vontade, pequenos pontos
magnetizados ou campos magnéticos (similares ao alternador dos automóveis) que
se expande lentamente até chegarem aos campos descomunais conhecidos como “Buracos
Negros”, onde, segundo a ciência, nem mesmo a luz consegue escapar dessa grande
força de atração.
Está
na Gênese que, depois que Deus começou a criar, nunca mais parou. Dessa energia
primordial que percebemos como pontos magnéticos, continuamente, Deus cria toda
matéria visível, resultante da deformação desse espaço magnético, gerando-se elétrons,
que por sua vez (simplificando muito) cria-se a luz, que se condensa, (simplificando
ainda mais), formando partícula por partícula, até chegarmos aos grandes
aglomerados que observamos no universo.
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Ponto de deformação universal |
Sendo
todo o universo o núcleo central da magnetização divina, existem infinitos
pontos, criando-se infinitos setores de deformação, que após sua criação, passa
a ocupar um “lugar no espaço”, após essa etapa, as partículas começam a
possuir massa e a obedecer às conhecidas leis da gravitação universal, gerando
mais energia e repulsão, que, logicamente, aumenta na razão direta da sua
massa, forçando a matéria já criada e estável a se mover cada vez mais rápido
pelo universo, provocando o que observamos: a aceleração, cada vez maior, da
expansão do universo, derrubando as bases da teoria do nosso universo ter
começado com o “Big Bang” ou grande explosão, mas isso fica para outro ensaio.
Logicamente,
resumimos a teoria exageradamente, mas tentamos simplificar ao máximo, para que
chegasse ao conhecimento do maior número de pessoas, e que a mesma, também, pudesse
ser contestada, pois não cairíamos na ilusão ridícula de pensarmos que nossa opinião
e desprovida de erros e ou de ajustes.
Lembramos que essa
teoria é puro “Marcelísmo” uma corruptela irônica do meu nome, e que chegamos à
mesma, lendo, estudando e observando diversos materiais e teorias disposta
nesse e em outro mundo. Logicamente, não tem nenhum valor cientifico,
mas dará o que pensar a muita gente.
nossa menino, isso é um desaforo! larga de ser inteligente desse jeito, hahahahaha.
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