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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carta Aberta Aos Médiuns

Quando nos propomos a falar de e para médiuns, nos colocamos em delicada posição, pois, bem sabemos tratar-se de sementeira fecunda e, ao mesmo tempo, ambiente propício para proliferação de ervas daninhas.

Colocar-se como candidato a médium ou desejar desenvolver tais faculdades, para tantos, pode parecer buscar uma posição de destaque, mas quando conhecemos as diretrizes traçadas por Jesus, faremos outra ideia.

Todo médium é falíveis. Sim, eu disse “todos”. Pois, aqueles que recebem essa incumbência nesse planeta escola, são tão ou mais devedores que aqueles que possuem a mediunidade no nível “padrão”, que é pertinente à todo espírito encarnado.

Tendência para errar, é traço comum à humanidade terrestre, não obstante, sempre encontramos as mãos do Mestre a nos guiar tal qual o fez com Pedro sob o Mar da Galiléia. A ninguém podemos considerar perdido porque cometeu esse ou aquele erro. As pernas foram feitas flexíveis para ser dobrarem e, logo depois, se esticarem novamente, avançando sempre, porque somente aprende andar, aquele que se arrisca à queda.

Devido às nossas tendências milenares ao erro, é que Jesus nos estimular à “orar e vigiar” sempre. Pois a todo aluno é exigida disciplina. O médium que se que cobre de ciúmes, também se esconde da Luz. O grande trabalho e missão de cada um é reformar o seu próprio interior, se resguardando de pensamentos e emoções nocivas.

O médium que mal diz do companheiro de missão, se esquece do amor irrestrito do Divino Mestre para com a mulher adúltera, esse médium ainda é cego, desejando guiar outros cegos. O sensitivo deve se ocupar a compreender a ciência da própria evolução.

A escola apostólica mediúnica é a base da própria existência planetária. O Cristo é para nós o Espírito da Verdade, cujas mãos nos tocam alertando-nos quando aos compromissos assumidos. Encontramos dentre seus seguidores maiores, o exemplar Bezerra de Menezes, que nos avisa em suas comunicações que é chegado o momento de sacrificarmos nossos prazeres mundanos em beneficio da construção da Terra regenerada, lembrando-nos sempre dos exemplos de Jesus, desde a Manjedoura até o sacrifício maior no Calvário.

Médiuns. A mediunidade é plano Divino gerido pela própria e divina experiência forjada em incontáveis de séculos. Não é um dom destinado a uma religião, muito menos trata-se de uma religião na acepção maior da palavra, mas é instrumento bendito concedido à todas elas. Também não é uma ciência, mas é instrumento de esclarecimento para todo cientista.

Mais um item devemos atentar: não julguemos os que estão à nossa frente, nem mal dizemos os que se encontram atrás de nós, pois cada um está no exato ponto onde Deus o colocou.

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